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Organizar a ação sindical, preparar a intervenção dos docentes

Jornadas Sindicais do SPRC foram momentos importantes de preparação

11 de setembro - Em Coimbra e Viseu – Divididas em dois locais (Coimbra e Viseu) o SPRC realizou as suas Jornadas Sindicais 2021. Trata-se de uma iniciativa normalmente preparada para o arranque do ano letivo e que tem por principal objetivo preparar a intervenção do SPRC com os seus dirigentes e com os delegados sindicais. Este ano, participaram nas jornadas sindicais cerca de 150 ativistas sindicais.

As Jornadas Sindicais do SPRC foram, por isso, um momento muito importante para a dinamização da vida sindical na nossa região, agora que a pandemia já tem uma dimensão menor e os/as professores/as se encontram, quase todos/as, vacinados/as, o que cria melhores condições para fazer aquilo que foi difícil fazer ao longo do último ano e meio. Reunir presencialmente.


Para além de este ser um espaço para refletirmos sobre o nosso Sindicato e a forma de atuarmos nas escolas, junto dos professores, com esta iniciativa pretendemos, ainda, contribuir para que cada um(a) de nós possa melhorar a sua intervenção na escola, apoiando os/as colegas e dinamizando a sua participação na atividade e em toda a vida sindical.


Identificadas as principais frentes reivindicativas (carreira, aposentação, horários e condições de trabalho, precariedade e concursos de professores, gestão das escolas e municipalização), a par de uma preocupação maior do orçamento para 2022 – a de que a Educação possa contar com um financiamento público que ronde os 6% do Produto Interno Bruto–, Mário Nogueira, da coordenação do SPRC e secretário-geral da FENPROF, colocou as condições, a conjuntura e o quadro de bloqueio negocial como as principais barreiras a vencer e os principais muros a derrubar.


Estes problemas e preocupações não podem arrastar-se e torna-se cada vez mais necessário tomar medidas de recomposição da carreira docente. A par deste, os outros aspetos reivindicativos devem merecer da parte do governo disponibilidade de abrir espaço à negociação das formas para pôr fim ao mal-estar existente nas escolas sobre estas e outras matérias. Os professores e educadores devem forçar esse desbloqueio da negociação, daí que 5 de outubro tenha de merecer da parte dos docentes uma atenção e um envolvimento especial.


Francisco Almeida, João Louceiro e Catarina Gomes Oliveira lançaram, também, para o debate um conjunto de questões relacionadas com a organização sindical de base e o necessário reforço do SPRC, vital para a conquista dos objetivos reivindicativos dos docentes e investigadores. Se Francisco Almeida não deixou esquecida a história e matriz do SPRC e da FENPROF, João Louceiro e Catarina Oliveira apontaram na direção da organização e tarefas internas em que dirigentes e delegados sindicais têm de estar implicados, esta última referindo-se mais especificamente aos aspetos da comunicação sindical.


Num ano em que vários aspetos levantam preocupações evidentes (municipalização, digitalização, recuperação das aprendizagens) a vida de docentes e investigadores, o seu papel fundamental no desenvolvimento do país e a sua dedicação à profissão não podem ficar esquecidos e os trabalhadores destes setores devem dar visibilidade às suas exigências, por serem justas e por serem urgentes.



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