O ministro da Educação foi à Marques Castilho. Confrontou-se com os protestos dos professores.
Dezenas de docentes concentraram-se hoje junto à Marques Castilho em Águeda onde afirmaram o seu protesto e exigências em relação à sua profissão. O SPRC/FENPROF esteve presente com professores do concelho. Na concentração, António Morais, dirigente do SPRC e da FENPROF entregou uma carta ao Ministro exigindo o abandono das propostas que o ME tem para o regime de concursos e a abertura de um processo negocial sobre as restantes matérias de resolução urgente (carreira, aposentação, precariedade, horários de trabalho e condições de trabalho).
Com a chegada do ministro à Marques Castilho o tom dos protestos subiu
Concursos justos não se compadecem com um modelo em que a ideia é precarizar, desterrar e bloquear o direito dos professores a viver com as suas famílias e qualquer mobilidade entre regiões e aproximação às suas residências. Eventualmente, do que é possível perceber, a redefinição dos QZP identificando-os com as áreas geográficas das CIM, articulada com o diploma da autonomia e flexibilidade curricular, pode implicar uma sujeição a interesses municipais ou intermunicipais que são alheios aos interesses da Escola Pública e da Educação. Os professores rejeitam também a colocação e seriação dos professores por conselhos interconcelhios de diretores ou por diretores individualmente. O ministro continua a dizer que os sindicatos mentem. Pois, mas o que o ministro ainda não fez foi apresentar uma proposta de articulado que prove que não são estas as suas intenções.
Comments