Esta é a ideia que preside às iniciativas que têm vindo a ser realizadas um pouco por todo o país, com o objetivo de impedir o avanço da municipalização e a reversão do processo de transferência de competências.
A experiência revela e os factos não desmentem que com a transferência de responsabilidades na gestão das escolas e agrupamentos são mais os problemas que daí resultam do que verdadeiras as soluções encontradas pelas Câmaras Municipais.
Gestão de pessoal, de bens perecíveis, dos edifícios e dos equipamentos têm-se revelado mudanças muito negativas que, em muitos casos as escolas faziam melhor e noutros deveriam competir ao Estado central a sua gestão.
A experiência revela e os factos comprovam que o baixo financiamento das autarquias e e a baixa gestão individualizada das estruturas educativas afastaram as decisões das realidades locais e não têm em conta as particularidades de cada escola/jardim de infância ou de cada agrupamento de escolas.
No dia 17 de setembro, em Viseu, no decurso da realização do Encontro Nacional de Autarcas organizado pela ANMP, trabalhadores de vários setores levaram o protesto para a rua e várias foram as dezenas dos que não quiseram deixar de assinalar a recusa em deixar andar e de afirmar que é possível outro caminho.
Fotos José Manuel Machado:
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